(tem dias*)
e eles são assim, meio estranhamente agradáveis, sabe?! a gente diz que vai dormir cedo para deitar muito tardamente, depois de dizer n vezes que precisa dormir cedo pra acordar cedo e cedo por cedo, como a carne ou os ossos, tudo no mesmo, abre os olhos, estica os braços e nenhuma vontade realmente de levantar nem por desejo de poesia.
(procura*)
mas, aí vc corre porque se dá conta de que precisa se tacar pro trabalho ou pros estudos. levanta, corre pra cozinha, prepara um café, mas joga água gelada pra não queimar a língua logo cedo e não achar que o dia continuaria sendo tão boring.
(pelos velhos e vãos motivos*)
correndo, chega no trabalho. puxa uma cadeira, senta na cadeira, pensa, conta, escreve, fala, puxa a cadeira, sai da cadeira, conversa e falsos interesses vão se delineando com o passar do amanhecer que não é o mesmo “amanhecer, o amanhecer, o amanhecer” da música. e o trabalho é tão sem noção como somos sem noção ou fadados a crer que não temos nenhuma?! continua. para sem acento e come. para sem acento e bebe. para e come e bebe sem assento e volta e continua.
(não me deixe um só minuto sem amor*)
de noite, volta para casa. toma um banho. janta. pensa em dormir. e ganha um beijo da mãe. e...
(mais um dia - parece - findo*)
com a vida tão clichê de vais e vens.
como a fossa. a fome. a flor.
como a gente só toca adiante.
como decide dormir…
cada um com seu (des) engano.
(tem dias…*)
@m4theuzz
e eles são assim, meio estranhamente agradáveis, sabe?! a gente diz que vai dormir cedo para deitar muito tardamente, depois de dizer n vezes que precisa dormir cedo pra acordar cedo e cedo por cedo, como a carne ou os ossos, tudo no mesmo, abre os olhos, estica os braços e nenhuma vontade realmente de levantar nem por desejo de poesia.
(procura*)
mas, aí vc corre porque se dá conta de que precisa se tacar pro trabalho ou pros estudos. levanta, corre pra cozinha, prepara um café, mas joga água gelada pra não queimar a língua logo cedo e não achar que o dia continuaria sendo tão boring.
(pelos velhos e vãos motivos*)
correndo, chega no trabalho. puxa uma cadeira, senta na cadeira, pensa, conta, escreve, fala, puxa a cadeira, sai da cadeira, conversa e falsos interesses vão se delineando com o passar do amanhecer que não é o mesmo “amanhecer, o amanhecer, o amanhecer” da música. e o trabalho é tão sem noção como somos sem noção ou fadados a crer que não temos nenhuma?! continua. para sem acento e come. para sem acento e bebe. para e come e bebe sem assento e volta e continua.
(não me deixe um só minuto sem amor*)
de noite, volta para casa. toma um banho. janta. pensa em dormir. e ganha um beijo da mãe. e...
(mais um dia - parece - findo*)
com a vida tão clichê de vais e vens.
como a fossa. a fome. a flor.
como a gente só toca adiante.
como decide dormir…
cada um com seu (des) engano.
(tem dias…*)
@m4theuzz
2 comentários:
pô Mateus,nada como um entediante ciclo em prosa poética.Valeu! abs
@raphamarques
Cabe a nós pintar nossa rotina a cada dia de nova cor. Por mais que seja igual, a paisagem muda com a cor de nossa aura.
Bjm
Lini
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